O Terapeuta Ocupacional atua tanto em UTIs para adultos, neo-natal e na pediatria. Conforme descrito pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a atuação dos profissionais de Terapia Ocupacional é muito importante para acompanhar o processo de desenvolvimento global do bebê, sua maturação neurológica e emocional, detectando a partir daí possíveis alterações que podem ser intervindas afim de que se propicie condições adequadas de desenvolvimento normal ao recém-nascido.
Uma orientação precoce aos pais de recém-nascidos por terapeutas propicia o início de um tratamento em tempo hábil, evitando assim a instalação de problemas secundários. Cabe ao Terapeuta Ocupacional avaliar junto aos médicos neonatologista e neurologista o desenvolvimento neuro-psico-motor do bebê, e caso haja disfunção em qualquer uma das áreas, acompanha-lo objetivando a estimulação global.
Na pediatria, o Terapeuta Ocupacional, dentro de uma equipe multidisciplinar, busca favorecer o desempenho ocupacional da criança, focalizando no desenvolvimento de habilidades pertinentes à faixa etária, com enfoque prioritário no brincar, entendendo que essa atividade é fundamental para o desenvolvimento bio-psico-social da criança e que mesmo em condições adversas, com internação da UTI, a criança precisa ser estimulada a manter seu nível de atividade, favorecendo a melhora da condição de saúde. Além disso, também no acolhimento de orientação de familiares.
Na UTI adulto, também compondo uma equipe multidisciplinar, o profissional utiliza diversas condutas, dentre elas: acolhimento e continência terapêutica ao paciente e ao familiar; aplicação de avaliações específicas (aspectos físicos, psicológicos e sociais); realização de atividades voltadas à manutenção da maior independência e autonomia possível dentro do cotidiano hospitalar; atividades corporais, expressivas e de estimulação cognitiva; manipulação de maneira a manter as articulações e posição funcional, por meio da adaptação de órteses de posicionamento; uso da Comunicação Alternativa e Suplementar, principalmente com os pacientes entubados, conscientes e orientados; intervenções ambientais e sensoriais.
Em 24 de fevereiro de 2010 foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a resolução nº7, que dispõe sobre a obrigatoriedade do Terapeuta Ocupacional como profissional integrante da equipe atuante em Unidade de Terapia Intensiva.
Sobre o Centro Universitário São Camilo: mantido pela União Social Camiliana, que existe há 60 anos. O Centro Universitário São Camilo - SP realiza atividades educacionais na área da saúde, sendo referência nacional nesse campo. Atualmente, a Instituição oferece 17 cursos de graduação: Administração (com linhas de formação específica em Empresas e Hospitalar), Biomedicina, Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), Ciências Contábeis, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia (Curso Tecnológico), Gestão Comercial (Curso Tecnológico), Gestão de Qualidade (Curso Tecnológico), Gestão de Recursos Humanos (Curso Tecnológico), Medicina, Nutrição, Psicologia, Radiologia (Curso Tecnológico) e Terapia Ocupacional. Entre os principais diferenciais da São Camilo, destacam-se o reconhecimento do mercado de trabalho, corpo docente qualificado, infraestrutura completa, laboratórios modernos e adequados aos cursos ministrados, formação técnico-científica, humanista e ética, projetos pedagógicos diferenciados, estágios garantidos e supervisionados nos cursos de graduação na área da saúde, além da rede de hospitais São Camilo e a clínica-escola. São dois Campi: Pompeia e Ipiranga.
Sobre a Rede São Camilo: mantida pela Província Camiliana Brasileira, fundada em 1922, pelos padres Inocente Radrizzani e Eugênio Dalla Giacoma, é referência na gestão de hospitais e na educação superior em saúde no país. No Brasil, os camilianos atuam nas dimensões: Assistência à Saúde (hospitais); Educação à Saúde (Centros Universitários); Assistência Social (equipamentos sociais); Religiosa (pastoral da saúde, capelanias, paróquias e seminários), e Missionária. A Província Camiliana Brasileira, com o Governo Geral da Ordem do Ministro dos Enfermos, está sediada em Roma e presente em 40 países nos cinco continentes. A Ordem foi criada em 1614, pelo precursor São Camilo de Lellis.
Fonte:segs.com.br
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