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Medicina Holistica
I – HISTÓRICO
Buscando as origens, descobrimos que a palavra “holos” vem do grego, significando inteiro ou completo. A palavra holismo foi usada pela primeira vez por Jean Christian Smuts, filósofo sul africano em seu livro “Holism and Evolution”, em 1926.. Ele usou-a para descrever as escolas filosóficas que consideravam o sistema como um todo em vez de um conjunto de partes.
II – CONCEITOS
Faz mais sentido falar de formas de tratamento holísticos ou medicina holística do que “saúde holística”, porque quando nós falamos de saúde isso já implica em totalidade. Geralmente, quando falamos de boa saúde, a maioria das pessoas acha que isso significa ausência de doença. Na verdade boa saúde significa ausência de doença e algo mais que isto.
A saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ) como sendo de natureza física, mental, social e recentemente conjectura-se também o bem estar espiritual. Este conceito holístico implica uma mente sã em um corpo são, em um meio ambiente social sadio. Este é um pré-requisito para a saúde espiritual de um indivíduo que procura conhecer seu próprio Si mesmo.
Em outras palavras, a saúde é um equilíbrio entre o homem e o seu meio ambiente com a finalidade da “Auto- Realização “, “Auto conhecimento” ou “Processo de Individuação”como cita o psiquatra Carl Jung. Este estado não é estático e portanto deve ser mantido continuamente à medida em que o homem interage com seu meio ambiente. Sendo assim, esta abordagem fica intimamente conectada com o conceito de qualidade de vida, ou seja, o que vivemos hoje deveria estar próximo do ideal que desejamos para nós mesmos, inclusive o nosso desejado bem estar espiritual.
III – DIRECIONAMENTOS
A moderna medicina é excelente quanto aos aspectos biológicos, mas há uma necessidade urgente de relacionar estes aspectos com as condições psicológicas dos seres humanos e com o seu ambiente social. Devemos considerar a complexa interdependência entre o corpo e a mente na saúde e na doença e também a interconexão entre o homem e o meio ambiente que o cerca. Um dos novos conceitos básicos foi o reconhecimento da complexa interdependência entre o corpo e a mente na saúde e na doença, sugerindo uma abordagem “psicossomática” em todas as formas de terapia.
Atualmente, o campo da medicina corpo-mente está rapidamente se expandindo. Nos últimos anos, muitos artigos foram escritos a respeito do estado de saúde que consideram tanto o modelo de medicina ocidental e as fontes alternativas de medicina disponíveis em diferentes partes do mundo. Desta forma podemos encarar a saúde como um processo em andamento. Considerando-a como um fenômeno multidimensional. Sendo que uma pessoa pode estar bem fisicamente,mas problemas emocionais ou socais podem torná-la enferma. Ser saudável, então, significa estar em harmonia consigo mesmo, física, mental e, também, ecologicamente.
IV – PRINCÍPIOS BÁSICOS
Umesh Rai, médico neurofisiologista indiano, membro da Academia Internacional de Ciências Médicas, cita em seu livro “Medical Science Enlightened”, 1993. Os seguintes princípios básicos envolvidos na medicina holística:
1- O todo é maior que a soma das partes. Isto significa que, enquanto examinamos uma parte, por exemplo, o coração, devemos estar conscientes de como as emoções, pensamentos, cultura e meio ambiente influenciam as funções do corpo. Portanto a medicina holística desafia a noção de causa e efeito lineares e recorre a teoria de sistemas para a explicação de fatos.
2- O uso de sistemas alternativos de medicina, como a oligoterapia biocatalítica, a medicina clássica chinesa, a homeopatia, a medicina ayurvédica, o método bio-feedback, a ioga, a visualização de imagens, a psicologia analítica de Carl Gustav Jung, etc… Podem ser utilzados. Porém sempre levando em conta éficácia, utilidade atual, custos e benefícios. Neste caso também devemos estar atentos para as chamadas ” soluções fantásticas “, porém de efeito fugaz e passageiro.
3- O envolvimento do paciente no seu própro processo de cura. Pois na abordagem holística, dá-se ênfase e é encorajado e facilitado a tomada de responsabilidade em seu processo de recuperação. Baseado no princípio que o poder de cura encontra-se dentro de cada indivíduo.
4- A saúde do próprio médico ( terapeuta): A abordagem holística sugere ainda que a saúde física, mental, social e espiritual do terapeuta também é importante. Pois é um componente fundamental no resultado da interação entre o médico e o paciente
Fonte: Saúdenoclique
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